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TOCAR, DANÇAR E SONHAR

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Treze de maio, abolição E nas ruas ouve-se os tambores Cantam-se nas praças É o fim de uma longa noite de escuridão Onde a indiferença, frieza e brutalidade São a fonte de dores Que ceifam os talentos e o florescer em liberdade E vão em ordas de desgraça São homens bandeirantes medonhos Que movidos por ódio e cobiça Devastam vidas indígenas e florestas O dia passe em festa E a noite vem E com ela os sonhos Nova vida Novo amanhecer Num quatorze de maio Que vislumbra um novo proceder E o dia se extende Lentamente....e lentamente não finda E os sonhos vão perdendo o brilho E nas ruas nada se entende Até que a Princesa Isabel saiu do palácio Com um projeto na mão Era o seis de agosto, oitenta e nove Que mudaria a vida dos ex-escravizados Que com Credito, Terra e Educação Vindos do Tesouro imperial Transformaria todos em cidadãos Numa passagem genial Para os raios de sol De um dia quinze de maio Mas todos viram que mudou-se o sistema de escravidão E n

TULA PILAR da Feminicidade

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Olhe a foto! Ela é uma das que há algum tempo Viralizou nas paredes, muros  e pilastras dos viadutos da cidade Mulheres, mulheres e mulheres Está  é de Tula Pilar Que de passo a passo Saiu de Minas, foi ao Rio e chegou na paulistana cidade De casa em casa em serviços domésticos Chegou nas letras da Revista OCAS E dialogando com letras e palavras Criou asas e alçou vôo E do alto passou a escrever Poesias, textos e canções E tal qual uma abelha Foi de sarau em sarau De palco em palco de bares e teatros Foi polenizando as mentes e corações Com a sua doce crítica à sociedade E despertando em cada um A sensibilidade E assim seu rosto é visto e sentido Despertando a beleza e a sensualidade Nos corpis das demais mulheres, De todas as cores, formatos  curvos ou retilineos Provocando o olhar e o desalinhos Nos desejos da sexualidade Mas a qualquer vacilo - Alto lá!!!.... Respeito! Lhe dei graça mas não liberalidades - Machismo aqui, não! Aqui é  Tula Pilar